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Para imprensa francesa, Kamala Harris volta a dar esperanças a democratas e coloca Trump na defensiva
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As revistas francesas dessa semana analisam a pré-candidatura de Kamala Harris para a presidência americana. A pouco mais de 100 dias das eleições nos Estados Unidos, a vice-presidente começou sua campanha em alta velocidade e foi apoiada, quase unanimemente, pelo Partido Democrata.
Nesta sexta-feira (26), o ex-presidente Barack Obama aumentou a lista ao declarar apoio a Harris. De acordo com a revista L'Obs, o otimismo, tanto entre eleitores e financiadores da campanha, quanto no meio político em torno da candidatura de Kamala, surpreendeu.
O partido, que estava em migalhas, se reconstituiu em algumas horas "graças a uma cola mágica": o ódio a Trump, diz a publicação. A pré-candidatura da dinâmica Kamala Harris, de 59 anos, teria invertido o jogo e colocado Donald Trump no papel de "velho, antiquado e rabugento", analisa a revista.
Para a L’Express, duas semanas depois da tentativa de assassinato que o transformou em herói para seus seguidores, Trump foi desestabilizado pela retirada da candidatura de Joe Biden. Para a semanal, pela primeira vez, o magnata e ex-presidente "se encontra em posição defensiva".
Trump, segundo a revista, também poderia se arrepender da escolha de J.D.Vance como potencial vice-presidente. Ao nomear o jovem senador de 39 anos, que nasceu em uma família pobre, o ex-presidente queria atrair os eleitores da classe média branca empobrecida de regiões que sofreram com a desindustrialização do centro dos Estados Unidos.
Mas para especialistas entrevistados pela L'Express, a estratégia pode levar Trump a perder o voto dos eleitores independentes, mulheres e republicanos moderados das periferias das grandes cidades de Estados importantes.
Revanche democrata
"Candidatura com cara de revanche", diz a Le Point, que traça o perfil de Kamala Harris, uma vice-presidente que foi apagada durante o mandato de Biden e agora carrega toda a esperança dos anti-Trump.
A revista salienta que Harris, assim como Biden, faz parte das personalidades políticas americanas mais subestimadas do país. Poucos acreditavam em suas capacidades quando ela se apresentou para o cargo de procuradora do distrito de São Francisco em 2003. Com uma energia contagiante e ajuda de grandes doadores locais, ela conseguiu uma vitória surpreendente e depois saiu vencedora de todos os pleitos nos quais concorreu.
Mais conhecida que outros membros do Partido Democrata, ela é a escolha mais sólida para suceder Joe Biden como pré-candidato à eleição presidencial. Mas a decisão, lembra a revista, só será tomada em agosto, pelos cerca de 4.000 delegados do partido. Com o apoio do atual presidente, ela está em boa posição para conseguir.
106 jaksoa
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As revistas francesas dessa semana analisam a pré-candidatura de Kamala Harris para a presidência americana. A pouco mais de 100 dias das eleições nos Estados Unidos, a vice-presidente começou sua campanha em alta velocidade e foi apoiada, quase unanimemente, pelo Partido Democrata.
Nesta sexta-feira (26), o ex-presidente Barack Obama aumentou a lista ao declarar apoio a Harris. De acordo com a revista L'Obs, o otimismo, tanto entre eleitores e financiadores da campanha, quanto no meio político em torno da candidatura de Kamala, surpreendeu.
O partido, que estava em migalhas, se reconstituiu em algumas horas "graças a uma cola mágica": o ódio a Trump, diz a publicação. A pré-candidatura da dinâmica Kamala Harris, de 59 anos, teria invertido o jogo e colocado Donald Trump no papel de "velho, antiquado e rabugento", analisa a revista.
Para a L’Express, duas semanas depois da tentativa de assassinato que o transformou em herói para seus seguidores, Trump foi desestabilizado pela retirada da candidatura de Joe Biden. Para a semanal, pela primeira vez, o magnata e ex-presidente "se encontra em posição defensiva".
Trump, segundo a revista, também poderia se arrepender da escolha de J.D.Vance como potencial vice-presidente. Ao nomear o jovem senador de 39 anos, que nasceu em uma família pobre, o ex-presidente queria atrair os eleitores da classe média branca empobrecida de regiões que sofreram com a desindustrialização do centro dos Estados Unidos.
Mas para especialistas entrevistados pela L'Express, a estratégia pode levar Trump a perder o voto dos eleitores independentes, mulheres e republicanos moderados das periferias das grandes cidades de Estados importantes.
Revanche democrata
"Candidatura com cara de revanche", diz a Le Point, que traça o perfil de Kamala Harris, uma vice-presidente que foi apagada durante o mandato de Biden e agora carrega toda a esperança dos anti-Trump.
A revista salienta que Harris, assim como Biden, faz parte das personalidades políticas americanas mais subestimadas do país. Poucos acreditavam em suas capacidades quando ela se apresentou para o cargo de procuradora do distrito de São Francisco em 2003. Com uma energia contagiante e ajuda de grandes doadores locais, ela conseguiu uma vitória surpreendente e depois saiu vencedora de todos os pleitos nos quais concorreu.
Mais conhecida que outros membros do Partido Democrata, ela é a escolha mais sólida para suceder Joe Biden como pré-candidato à eleição presidencial. Mas a decisão, lembra a revista, só será tomada em agosto, pelos cerca de 4.000 delegados do partido. Com o apoio do atual presidente, ela está em boa posição para conseguir.
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