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Patrícia Bastos leva canções e ritmos da Amazônia a festival no México
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A cantora brasileira Patrícia Bastos participa da 50ª edição do Festival Cervantino, em Guanajuato, no México. O evento, que reúne nomes nacionais e internacionais da música, do teatro, da dança, das artes plásticas e da literatura, vem se consolidando como um dos mais importantes da América Latina e do mundo. No show do próximo dia 28 de outubro, a cantora apresentará ao público mexicano canções que reúnem ritmos, cantos populares e histórias da região amazônica.
Larissa Werneck, correspondente da RFI no México
Nascida no Amapá, Patrícia Bastos começou a cantar profissionalmente aos 18 anos. Desde o início da carreira, sua música é marcada pela união de ritmos afrodescendentes, como o batuque e o som do marabaixo, uma das principais manifestações culturais e folclóricas do norte do Brasil. E é com essa mistura musical popular que a cantora pretende encantar o público mexicano.
“Essa é minha primeira apresentação no México e eu estou muito ansiosa para participar do Festival Cervantino, já que é uma grande oportunidade de mostrar a cultura de um lugar tão distante para os mexicanos que é o Amapá, na Amazônia. Eu espero subir no palco e dar o recado com os nossos tambores e marabás, com a nossa música da Linha do Equador, que é tão alegre”, diz Patrícia.
Repertório dos shows inclui o zouk, ritmo popular nas fronteiras do norte brasileiro
Para atrair ainda mais o público latino, Patrícia Bastos incluiu o zouk no repertório dos shows que realizará no México. Além da apresentação no Festival Cervantino, ela fará apresentações em Puebla e na Cidade do México, onde contará com a participação especial da cantora cubano-mexicana Leiden.
“Esse intercâmbio de culturas é muito importante. Apesar de só conhecer a Leiden à distância, eu sou muito fã do trabalho dela. Trocamos muitas mensagens até escolhermos as músicas da nossa apresentação. E a música mexicana é muito contagiante também, repleta de histórias bonitas e interessantes, assim como a nossa música. Eu acho que nosso encontro nos palcos será muito bonito”, completa a cantora amapaense.
Brasil tem histórico de participações no Festival de Guanajuato
A 50ª edição do Festival de Guanajuato vai até o dia 30 de outubro. Ao longo dos últimos anos, a participação brasileira tem sido marcante, como explica Gustavo Raposo, chefe do setor cultural da Embaixada do Brasil no México, que está apoiando a vinda da cantora.
“Para a gente, é muito importante participar do Festival Cervantino pela sua história e pela sua importância para a cultura. Trouxemos artistas de diferentes vertentes musicais, como Chico César, que participou de maneira virtual em 2021. Tivemos também a Dona Onete, do Pará, em 2019, e Yamandú Costa, em 2018. São atrações muito diversas musicalmente, e dessa maneira mostramos que o Brasil tem muito a oferecer. E este ano, nós estamos muito felizes com a vinda da Patrícia Bastos, e a apresentação dela nos enche de alegria”, afirma Gustavo.
Indicação ao Grammy Latino em 2017
A mescla de ritmos amazonenses rendeu a Patrícia várias premiações. Além disso, ela foi indicada ao 18º Grammy Latino, em 2017, na categoria Melhor Álbum de Raízes Brasileiras com Batom Bacaba, uma produção realizada em parceria com Dante Ozzetti e Du Moreira.
“Conseguir chegar a uma premiação desse porte é muito importante para anunciar o que se faz e ao que se propõe a música da Amazônia produzida no Amapá. Ser indicada nessa categoria é um prêmio de reconhecimento do que venho fazendo ao longo dos anos, uma música identitária ancorada na tradição, com arranjos contemporâneos, que ajuda a escrever a identidade cultural do meu país. Isso me enche de alegria e reforça o papel da arte e do artista.”, celebra a cantora.
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A cantora brasileira Patrícia Bastos participa da 50ª edição do Festival Cervantino, em Guanajuato, no México. O evento, que reúne nomes nacionais e internacionais da música, do teatro, da dança, das artes plásticas e da literatura, vem se consolidando como um dos mais importantes da América Latina e do mundo. No show do próximo dia 28 de outubro, a cantora apresentará ao público mexicano canções que reúnem ritmos, cantos populares e histórias da região amazônica.
Larissa Werneck, correspondente da RFI no México
Nascida no Amapá, Patrícia Bastos começou a cantar profissionalmente aos 18 anos. Desde o início da carreira, sua música é marcada pela união de ritmos afrodescendentes, como o batuque e o som do marabaixo, uma das principais manifestações culturais e folclóricas do norte do Brasil. E é com essa mistura musical popular que a cantora pretende encantar o público mexicano.
“Essa é minha primeira apresentação no México e eu estou muito ansiosa para participar do Festival Cervantino, já que é uma grande oportunidade de mostrar a cultura de um lugar tão distante para os mexicanos que é o Amapá, na Amazônia. Eu espero subir no palco e dar o recado com os nossos tambores e marabás, com a nossa música da Linha do Equador, que é tão alegre”, diz Patrícia.
Repertório dos shows inclui o zouk, ritmo popular nas fronteiras do norte brasileiro
Para atrair ainda mais o público latino, Patrícia Bastos incluiu o zouk no repertório dos shows que realizará no México. Além da apresentação no Festival Cervantino, ela fará apresentações em Puebla e na Cidade do México, onde contará com a participação especial da cantora cubano-mexicana Leiden.
“Esse intercâmbio de culturas é muito importante. Apesar de só conhecer a Leiden à distância, eu sou muito fã do trabalho dela. Trocamos muitas mensagens até escolhermos as músicas da nossa apresentação. E a música mexicana é muito contagiante também, repleta de histórias bonitas e interessantes, assim como a nossa música. Eu acho que nosso encontro nos palcos será muito bonito”, completa a cantora amapaense.
Brasil tem histórico de participações no Festival de Guanajuato
A 50ª edição do Festival de Guanajuato vai até o dia 30 de outubro. Ao longo dos últimos anos, a participação brasileira tem sido marcante, como explica Gustavo Raposo, chefe do setor cultural da Embaixada do Brasil no México, que está apoiando a vinda da cantora.
“Para a gente, é muito importante participar do Festival Cervantino pela sua história e pela sua importância para a cultura. Trouxemos artistas de diferentes vertentes musicais, como Chico César, que participou de maneira virtual em 2021. Tivemos também a Dona Onete, do Pará, em 2019, e Yamandú Costa, em 2018. São atrações muito diversas musicalmente, e dessa maneira mostramos que o Brasil tem muito a oferecer. E este ano, nós estamos muito felizes com a vinda da Patrícia Bastos, e a apresentação dela nos enche de alegria”, afirma Gustavo.
Indicação ao Grammy Latino em 2017
A mescla de ritmos amazonenses rendeu a Patrícia várias premiações. Além disso, ela foi indicada ao 18º Grammy Latino, em 2017, na categoria Melhor Álbum de Raízes Brasileiras com Batom Bacaba, uma produção realizada em parceria com Dante Ozzetti e Du Moreira.
“Conseguir chegar a uma premiação desse porte é muito importante para anunciar o que se faz e ao que se propõe a música da Amazônia produzida no Amapá. Ser indicada nessa categoria é um prêmio de reconhecimento do que venho fazendo ao longo dos anos, uma música identitária ancorada na tradição, com arranjos contemporâneos, que ajuda a escrever a identidade cultural do meu país. Isso me enche de alegria e reforça o papel da arte e do artista.”, celebra a cantora.
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