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Paradoxo da escolha - com Rafael Ávila
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💥Paradoxo da Escolha é o tema da semana! Dá o play e escolha escutar algo diferente no Geekonomics PodCast.
Escolhas! Onde estaríamos sem elas?
Escolhas são parte indissociáveis de nosso cotidiano e muitas vezes refletem quem somos, quais nossas preferências, nossas fraquezas, vícios e qualidades. Não gosto muito do número, pois acho um exercício impreciso demais, mas alguns pesquisadores dizem que em um dia comum podemos chegar a tomar mais de trinta e cinco muito decisões.
É relativamente simples reconhecer que são muitas decisões tomadas em um único dia. Quando acordamos, por exemplo, decidimos desde o apertar o soneca do despertador, passando por qual roupa vestir, qual sapato usar, qual meia, o que tomar no café, qual caminho melhor para ir ao trabalho...
Ufa! São mesmo muitas decisões e olha que os exemplos foram apenas do acordar pela manhã, até momentos antes de sair de casa para trabalhar. Se pensarmos em todo o dia... é bem provável que estejamos mesmo próximos das trinta e cinco mil decisões.
Muitos estudos em Economia Comportamental estudam decisões. Alguns deles se concentram em situações peculiares. Um dos mais interessantes demonstra como é paradoxal que ao aumentarmos a quantidade de opções, limitemos as escolhas. Pessoas expostas a alternativas em excesso, escolhem menos.
Muitas opções complicam nosso processo de decisório, causa insegurança sobre qual a melhor alternativa e com isso leva muitos a evitar ou postergar a decisão de escolha. Outras decisões podem ser prejudicadas quando o horizonte temporal muda.
Somos influenciados pelo tempo e tendemos a decidir de maneira diferente dependendo do quão próximo ou distante estão os efeitos de nossas decisões. É por isso que muitos postergam a poupança para aposentadoria, deixam de reservar parte de sua renda para emergências ou simplesmente escolhem opções menos saudáveis na hora do almoço.
Escolher é parte de nosso cotidiano e talvez seja uma das tarefas que mais fazemos todos os dias. A frequência com que tomamos decisões, no entanto, não é suficiente para nos garantir um processo isento de falhas. Escolhas nem sempre melhoram com a repetição, isso porque talvez nenhuma escolha seja igual a outra.
Apesar de parecer, quando escolhemos algo pela segunda vez, por exemplo, nunca estamos da mesma forma, com o mesmo humor, o mesmo tempo, o mesmo contexto e o mesmo estado emocional. E sendo assim podemos dizer que as escolhas são únicas. Uma mesma escolha não se repete da mesma forma e, portanto, é de certa forma sempre diferente.
Para conversar sobre como escolhas podem ser diferentes e paradoxais convidamos o Rafael Ávila, que é eclético o bastante para nos impressionar com uma diversidade de escolhas impressionantes. Foi uma conversa sensacional!
Estiveram presentes nessa gravação os escolhidos (rsrsrs) Anderson Mattozinhos, Antônio Matheus Sá e Quintiliano Campomori!
📌Conheça mais o convidado do episódio Paradoxo da Escolha
Rafael Ávila: de viajante "profissional", ex-técnico e jogador de Rugby, ex-professor de Kung Fu, Sushiman nas horas vagas, ex-budista tibetano, palestrante e professor de Relações Internacionais (especialista em guerra, guerrilha e terrorismo) com Mestrado em Estudos Estratégicos pela UFRJ e Doutorado em Regimes Internacionais e Poder Informacional pela UFMG. É Diretor de Saúde Integral e Ampliação da Consciência da Ânima Educação, Rafael Ávila, ou simplesmente Rafão, é uma pessoa beta como ele costuma se apresentar. É entusiasta de Neurociência. Atualmente, dá, também, aulas de Yoga e meditação no ensino superior.
📌Citados no episódio Paradoxo da Escolha
Livro: Paradoxo da Escolha de Barry Schwartz
Livro roubando o fogo
The winsdow of trauma – documentário
127 jaksoa
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Escolhas! Onde estaríamos sem elas?
Escolhas são parte indissociáveis de nosso cotidiano e muitas vezes refletem quem somos, quais nossas preferências, nossas fraquezas, vícios e qualidades. Não gosto muito do número, pois acho um exercício impreciso demais, mas alguns pesquisadores dizem que em um dia comum podemos chegar a tomar mais de trinta e cinco muito decisões.
É relativamente simples reconhecer que são muitas decisões tomadas em um único dia. Quando acordamos, por exemplo, decidimos desde o apertar o soneca do despertador, passando por qual roupa vestir, qual sapato usar, qual meia, o que tomar no café, qual caminho melhor para ir ao trabalho...
Ufa! São mesmo muitas decisões e olha que os exemplos foram apenas do acordar pela manhã, até momentos antes de sair de casa para trabalhar. Se pensarmos em todo o dia... é bem provável que estejamos mesmo próximos das trinta e cinco mil decisões.
Muitos estudos em Economia Comportamental estudam decisões. Alguns deles se concentram em situações peculiares. Um dos mais interessantes demonstra como é paradoxal que ao aumentarmos a quantidade de opções, limitemos as escolhas. Pessoas expostas a alternativas em excesso, escolhem menos.
Muitas opções complicam nosso processo de decisório, causa insegurança sobre qual a melhor alternativa e com isso leva muitos a evitar ou postergar a decisão de escolha. Outras decisões podem ser prejudicadas quando o horizonte temporal muda.
Somos influenciados pelo tempo e tendemos a decidir de maneira diferente dependendo do quão próximo ou distante estão os efeitos de nossas decisões. É por isso que muitos postergam a poupança para aposentadoria, deixam de reservar parte de sua renda para emergências ou simplesmente escolhem opções menos saudáveis na hora do almoço.
Escolher é parte de nosso cotidiano e talvez seja uma das tarefas que mais fazemos todos os dias. A frequência com que tomamos decisões, no entanto, não é suficiente para nos garantir um processo isento de falhas. Escolhas nem sempre melhoram com a repetição, isso porque talvez nenhuma escolha seja igual a outra.
Apesar de parecer, quando escolhemos algo pela segunda vez, por exemplo, nunca estamos da mesma forma, com o mesmo humor, o mesmo tempo, o mesmo contexto e o mesmo estado emocional. E sendo assim podemos dizer que as escolhas são únicas. Uma mesma escolha não se repete da mesma forma e, portanto, é de certa forma sempre diferente.
Para conversar sobre como escolhas podem ser diferentes e paradoxais convidamos o Rafael Ávila, que é eclético o bastante para nos impressionar com uma diversidade de escolhas impressionantes. Foi uma conversa sensacional!
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Rafael Ávila: de viajante "profissional", ex-técnico e jogador de Rugby, ex-professor de Kung Fu, Sushiman nas horas vagas, ex-budista tibetano, palestrante e professor de Relações Internacionais (especialista em guerra, guerrilha e terrorismo) com Mestrado em Estudos Estratégicos pela UFRJ e Doutorado em Regimes Internacionais e Poder Informacional pela UFMG. É Diretor de Saúde Integral e Ampliação da Consciência da Ânima Educação, Rafael Ávila, ou simplesmente Rafão, é uma pessoa beta como ele costuma se apresentar. É entusiasta de Neurociência. Atualmente, dá, também, aulas de Yoga e meditação no ensino superior.
📌Citados no episódio Paradoxo da Escolha
Livro: Paradoxo da Escolha de Barry Schwartz
Livro roubando o fogo
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