07: Hipertensão Severa Aguda: Manejo no Departamento de Emergência
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Você inicia seu plantão com a sala vermelha lotada, e recebe um paciente da triagem classificado como muito grave:
“A pressão dele está 200x130mmHg!!”
O paciente é colocado num leito monitorizado, e enquanto você o examina ele nega qualquer sintoma, refere apenas que foi a uma avaliação admissional quando foi visto que a pressão estava alta e então o paciente foi encaminhado para avaliação no DE.
O paciente tem o exame físico normal, exceto pelos valores pressóricos agora um pouco mais baixos:
SSVV: 195x125mmHg, FC: 75bpm, FR: 12irpm, sat:98% em AA
Nossa maior preocupação no departamento de emergência é com quadro clínico que coloque o paciente em risco de deterioração e lesão progressiva imediata com risco aumentado de óbito.
Quando a pressão arterial fica acima de 180×110 a 120mmHg, isso pode resultar em injúria aguda para o coração, cérebro e microvasculatura. Então quando a PA está acima desses valores e há lesão de órgão alvo associado, o diagnóstico é Emergência Hipertensiva e demanda tratamento imediato e agressivo para controlar a PA com objetivo de limitar uma injúria progressiva.
Quando NÃO há lesão de órgão alvo, podemos chamar de Urgência Hipertensiva (nomeclatura ainda em debate)
Pressão alta ASSINTOMÁTICA ou seja sem lesão de órgão alvo NÃO necessita de tratamento imediato. Por quê?
Não trate número, entenda o contexto, prescreva com responsabilidade evitando risco de complicações por ações que não trazem benefício para o paciente e congestionam o sistema, piorando o atendimento de muitos outros pacientes…
É SOBRE ISSO QUE FALAMOS NESSE NOVO PODCAST! ESCUTE!
18 jaksoa